
Já presente no Brasil com suas controladas Alta Genetics, Genex, Transov e Vas, a americana anunciou que trará ao país todas as demais empresas de genética bovina mantidas em seu portfólio Já presente no Brasil com suas controladas Alta Genetics, Genex, Transova e Vas, a americana Urus anunciou que passará a operar integralmente no país a partir de junho deste ano. Com isso, a companhia trará ao país todas as demais empresas de genética bovina mantidas em seu portfólio, elevando para onze o total de operações do grupo no país.
Leia também
Berço do zebu, Índia torna-se grande compradora de genética bovina do Brasil
Agroceres PIC investe R$ 50 milhões para expandir produção de genética suína
“Esse é um estudo que vinha sendo feito nos últimos dois anos, com as empresas vindo de forma solta. Agora, elas virão em conjunto e com certeza nós levaremos uma solução muito mais forte para o mercado”, disse o atual diretor da Alta Brasil, Heverardo Carvalho.
A partir de junho, ele assume a diretoria da Urus e, em seu lugar, Tiago Carrara, atual gerente de mercado da Alta, assumirá a diretoria da empresa. “Estamos buscando trabalhar em conjunto, de forma mais eficiente, para entregar aos clientes resultados mais consistentes”, afirmou Carrara.
A expectativa é que, com a presença de sua controladora, a Alta apresente um crescimento de 15% em 2025, acima dos 8% registrados em 2024. No caso da Genex, a previsão é de um crescimento de 17% este ano comparado a 15% no ano passado.
O grupo não divulga suas receitas, mas informa que atualmente, Alta e Genex detêm cerca de 45% do mercado nacional de genética bovina.
“A expectativa é de crescimento de dois dígitos nos próximos dois a três anos, aproveitando o ciclo de alta da pecuária”, disse Sergio Saud, líder de vendas da Genex.
Para fazer frente à chegada de suas demais marcas, o grupo investirá R$ 10 milhões na construção de um novo centro de distribuição em Uberaba (MG). Dentre as novas marcas que chegarão ao Brasil junto com a Urus, está a Genetics Australia, especializada em pecuária tropical e adquirida pelo grupo no ano passado.
O portfólio inclui ainda a PEAK, líder mundial em produção de touros para centrais de genética; a SCCL, que transforma colostro bovino em produtos biológicos para a saúde de bezerros; e a Jetstream Genetics, voltada para gado premium das raças leiteiras holandesa e jersey.
“A ampliação de portfólio vai ser uma realidade muito mais forte a partir de agora e exatamente por isso precisaremos de uma estrutura mais robusta”, disse Carvalho.