
Órgão antitruste vê negócio como troca de ações Membros do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) avaliam de forma preliminar que a fusão entre as gigantes Mafrig e BRF não deve enfrentar problemas do ponto de vista concorrencial, com uma tendência de aprovação sem restrições pelo órgão antitruste.
Ontem, foi divulgado que a operação, já aguardada pelo mercado, prevê a incorporação das ações da BRF pela Marfrig em uma relação de troca de 0,8521 ação da Marfrig para cada papel da BRF.
Segundo integrantes do Cade, como se trata apenas de um rearranjo societário de empresas que já compõem o mesmo grupo econômico, a tendência é de não haver riscos concorrenciais. O processo, no entanto, ainda está longe de chegar ao Cade, já que a fusão foi anunciada ontem.
Nos últimos anos, a Marfrig comprou ações da BRF até assumir o controle da empresa, que é dona da marca Sadia.