Reginaldo Soares Borges, conhecido como “Nonô”, de 38 anos, suspeito de envolvimento na morte de João Eudes Nobre, de 65 anos, foi solto durante audiência de custódia realizada nesta terça-feira (17), em Crateús, no interior do Ceará. Ele havia sido preso na segunda-feira (16) por suspeita de ocultação de cadáver.
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O juiz Arthur Moura Costa concedeu a liberdade provisória ao investigado, levando em consideração que Reginaldo é réu primário, possui residência fixa e que o crime investigado, ocultação de cadáver, prevê pena inferior a quatro anos de reclusão.
Mesmo solto, o suspeito terá que cumprir medidas cautelares, entre elas: comparecer a todos os atos do processo, não mudar de endereço sem autorização judicial, não sair da comarca onde reside e não cometer novos delitos. Reginaldo nega envolvimento no crime.
Desaparecimento e investigação
João Eudes desapareceu na sexta-feira (13), após sair de casa no bairro Cidade Nova para ir ao Centro da cidade. De acordo com familiares, o idoso saiu de casa com o objetivo de resolver pendências. Como não retornou nem entrou em contato, parentes iniciaram as buscas.
Imagens de câmeras de segurança obtidas pela família mostram o momento em que João Eudes entra no carro de Reginaldo, o que levantou suspeita da polícia. Em outras imagens, é possível ver o mesmo carro passando pela área onde o corpo da vítima foi posteriormente encontrado.
Três dias depois, o corpo de João Eudes foi localizado em um terreno às margens da CE-187. A família havia registrado um boletim de ocorrência e mobilizado as redes sociais na tentativa de localizá-lo.
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Clamor por justiça
Após a confirmação da morte, a filha da vítima, Glícia Caroliny Nóbrega, fez um apelo por justiça. “Meu pai sempre foi uma pessoa boa, a mais honesta que já conheci. Ele foi morto cruelmente sem merecer. A morte dele não pode ficar impune”, declarou.
As investigações sobre a motivação do crime seguem sob responsabilidade da Polícia Civil.
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