A ex-apresentadora da Globo, Adriana Catarina Ramos de Oliveira, voltou a ser denunciada por homofobia, desta vez por vizinhos no prédio onde mora, em São Paulo. O novo episódio aconteceu nesta segunda-feira (16), menos de 48 horas após a ex-jornalista ser libertada da prisão em flagrante por ataques homofóbicos no Shopping Iguatemi, na Zona Oeste da capital paulista.
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Segundo o morador Gustavo Leão, uma das vítimas, Adriana tem feito ofensas recorrentes a ele e a dois amigos no condomínio. Em vídeos compartilhados nas redes sociais, a ex-apresentadora aparece insultando os rapazes com palavras homofóbicas, como “bicha nojenta”, “boiola depilada” e “vai dar o c*”, além de ironias ofensivas. “Foi um momento extremamente constrangedor e humilhante, que nos expôs de forma cruel e injusta”, escreveu Gustavo em seu perfil no Instagram.
As imagens mostram Adriana na recepção do prédio, gritando e debochando dos rapazes. Em um dos trechos, ela afirma: “Os três fazem sexo a noite inteira! E falam umas coisas feias”. Em outro, diz: “Eu vou fazer musculação para dar o c*. Põe na internet! Boiola!”.
A Polícia foi acionada e, conforme Gustavo, medidas judiciais já foram tomadas. As vítimas prestaram depoimento e Adriana também foi levada à delegacia. “Homofobia não é opinião. É crime. E precisa ser tratado como tal”, disse ele.
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O novo ataque ocorre em meio à repercussão do caso ocorrido no último sábado (15), quando Adriana foi presa em flagrante por crime de homofobia em um café do Shopping Iguatemi. Ela foi liberada no dia seguinte após passar por audiência de custódia, ficando em liberdade provisória.
Procurada, a reportagem não conseguiu contato com Adriana nem com sua defesa até o momento. O espaço permanece aberto para manifestação. O caso está sendo investigado pelas autoridades paulistas como crime de preconceito por orientação sexual, conforme previsto na Lei 7.716/1989, que equipara atos de homofobia ao crime de racismo.
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