
Contratos da oleaginosa acompanham outros mercados financeiros de risco Os contratos futuros de soja começam o pregão regular de Chicago em alta, acompanhando outros mercados financeiros de risco. Os lotes para julho valem US$ 10,5125 o bushel, com elevação de 1% relação ao último fechamento.
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O bom desempenho vem da expectativa de algum tipo de acordo entre EUA e China. Ontem, o presidente americano Donald Trump sinalizou isso ao dizer que as tarifas finais sobre exportações chinesas não chegarão a 145%, mas também não serão zero.
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Trump também afirmou que não pretende demitir o presidente do Federal Reserve, o banco central americano, Jerome Powell. Tudo isso deixou os investidores mais tranquilos.
Apesar disso, o Commerzbank diz que, para os grãos, a euforia é limitada pelo avanço do plantio nos EUA, que ocorre sem transtornos. No caso da soja, os trabalhos chegaram a 8% da área esperada para 2024/25 até o último domingo. Nessa mesma época do ano passado, o percentual de área semeada chegava a 7%, enquanto a média para os últimos cinco anos é de 5%, segundo dados do Departamento de Agricultura americano (USDA).
Os trabalhos com o milho alcançaram 12% do total. Nessa mesma época do ano passado, o cultivo atingia 11% e a média dos últimos cinco anos é de 10%.
“Precisaremos esperar por maio, quando grandes saltos do plantio aparecem”, disse o Commerzbank, em nota.
Nesse contexto, o milho para julho cai 1%, a US$ 4,78 o bushel, e o trigo de mesmo vencimento recua 0,68%, a US$ 5,48 o bushel.