
A bolsa de Chicago começou a sessão desta quarta-feira (12/11) com variações modestas nos contratos de soja e milho, em meio à espera pelo relatório mensal do USDA e à ausência de novidades nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
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A soja registra leve recuo, com os contratos para janeiro caindo 0,18%, a US$ 11,2525 por bushel. O mercado mantém-se em patamar lateral após fortes altas no início do mês.
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Entre os fatores que sustentam a commodity, os operadores aguardam o relatório mensal do USDA, que será divulgado na sexta-feira (14/11), e pode mostrar uma safra menor do que a estimativa de setembro de 117,05 milhões de toneladas. Pesquisas do setor privado acessadas pela consultoria Granar indicam produção em torno de 116,10 milhões de toneladas.
A indefinição sobre novas compras chinesas limita, porém, a valorização da oleaginosa.
O milho também opera em leve queda, com os contratos para dezembro recuando 0,22%, a US$ 4,4600 por bushel, após duas sessões consecutivas de alta.
A colheita avança sem contratempos climáticos pelo Meio-Oeste dos EUA. A estimativa do setor privado aponta produção de 420,56 milhões de toneladas, abaixo dos 427,11 milhões projetados pelo USDA em setembro.
Para o relatório da sexta-feira, analistas esperam que o estoque final seja de 54,26 milhões de toneladas, refletindo aumento do milho forrageiro, acima das 53,58 milhões indicadas na última atualização do USDA.
O trigo apresenta a maior queda da sessão, com os contratos para dezembro em queda de 1,4%, a US$ 5,4450 por bushel. O movimento é atribuído a realização de lucros por parte dos investidores.
As expectativas para o relatório do USDA indicam estoques finais em 23,6 milhões de toneladas, acima das 22,96 milhões de setembro. A oferta global abundante, o avanço da colheita no Hemisfério Sul e o aumento das vendas russas configuram um cenário pressionado para o cereal.





