Milho também sobe, enquanto trigo opera em baixa Os preços dos papéis da soja com vencimento para julho abrem na bolsa de Chicago em alta de 0,47%, operando a US$ 10,68 o bushel. Essa é a quarta valorização consecutiva da oleaginosa na bolsa americana.
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Segundo a consultoria argentina Granar, mesmo com a queda do preço do óleo, os investidores optam por segurar as compras, tendo em conta a celeridade das exportações da soja brasileira, que concentram no momento o interesse da China.
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Para os lotes de milho, a valorização é de 0,38%, com o cereal cotado a US$ 4,6275 por bushel, mesmo com boas projeções para a oferta global.
O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) elevou sua estimativa para a produção mundial de grãos e cereais em 2025/26 – temporada que começa oficialmente em setembro -, em 2 milhões de toneladas, para 2,375 bilhões. A principal alteração no quadro de oferta mundial é para o milho, vinculada à melhora das perspectivas no Brasil. Em 2023/24, a colheita mundial somou 2,310 bilhões de toneladas.
Contudo, o trigo não acompanha o movimento de alta e retrai 1,23% nesta manhã com os contratos de julho valendo US$ 5,4250 por bushel. Os fundos de investimentos retiraram as posições de vendas do cereal dos Estados Unidos, fazendo com que as negociações diminuíssem e o preço ficasse sob pressão desde ontem à noite, lembra a Granar.
As boas estimativas de colheita do trigo americano segue pesando sobre as cotações em Chicago.