
Prática já foi comum no passado, mas hoje representa uma fração ínfima da produção canavieira A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado de São Paulo determinou que a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) suspenda todas as autorizações de queima de palha de cana-de-açúcar no território paulista em qualquer horário do dia sempre que a umidade relativa do ar estiver abaixo de 20%.
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A queima da palha da cana-de-açúcar já foi comum no passado, mas hoje representa uma fração ínfima da produção canavieira de São Paulo.
A suspensão entra em vigor no dia seguinte à constatação do nível crítico de umidade. A retomada da queima só será permitida quando os índices voltarem a ficar iguais ou superiores a 20%, conforme monitoramento da Cetesb.
A queima da palha da cana-de-açúcar também ficará proibida todos os dias entre 6h e 20h, até 30 de novembro.
“A queima em condições de baixa umidade contribui diretamente para o aumento da poluição e de focos de incêndio”, disse Adriano Queiroz, diretor de Controle e Licenciamento Ambiental da Cetesb, em nota.
Atualmente, a queima só é permitida em locais com declividade acima de 12% ou em pequenas propriedades, com menos de 150 hectares, onde a mecanização ainda não é viável. Mesmo nesses casos, é necessário solicitar autorização com pelo menos 96 horas de antecedência.
Na safra 2023/24, menos de 1.000 hectares foram autorizados para queima, segundo dados da Cetesb. A previsão é de eliminação total do uso do fogo até 2030, inclusive nessas áreas.