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Devido à falta de chuvas nas regiões produtoras, no acumulado de abril a outubro, a produtividade média alcançou 75,7 toneladas por hectare, o que representa uma redução de 5,1% em relação às 79,8 toneladas por hectare da safra anterior.
A concentração de sacarose da cana, medida pelo ATR (quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis), apresentou em outubro uma pequena alta de 0,9%, passando de 149,2 quilos por tonelada de cana processada na safra 2024/25 para 150,6 quilos neste ano. No acumulado, de abril a outubro, no entanto, o resultado ainda é de queda de 1,5%: passou de 138,3 quilos por tonelada de cana na safra 2024/25 para 136,2 quilos na safra 2025/26.
Segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), na primeira quinzena de outubro, as unidades produtoras da região Centro-Sul processaram 34,04 milhões de toneladas, ante 33,94 milhões na safra 2024/2025.
No acumulado de abril a 16 de outubro, a moagem atingiu 524,96 milhões de toneladas, uma retração de 2,78% na comparação com as 539,98 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ciclo anterior.
A produtividade menor da cana também levou a um aumento de unidades que encerraram a safra antecipadamente. No ano anterior, foram 12 unidades, e agora são 18.
