A cantora Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, durante tratamento contra o câncer nos Estados Unidos.
Preta foi diagnosticada com câncer de intestino em janeiro de 2023. Na ocasião, procurou atendimento médico após sentir desconfortos e, após exames, foi diagnosticada com um adenocarcinoma — tipo de tumor maligno que pode atingir diferentes órgãos. O tratamento foi iniciado logo em seguida.
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Em dezembro daquele ano, ela comemorou a remissão da doença. No entanto, em agosto de 2024, a cantora anunciou que o câncer havia retornado, com metástase em outras partes do corpo.
Desde então, enfrentou complicações e passou por tratamentos no Brasil e nos Estados Unidos. Nos últimos meses, estava internada em uma clínica em Washington, onde realizou uma cirurgia complexa de 21 horas para retirada de tumores em quatro locais do corpo. Apesar dos esforços médicos, o quadro clínico se agravou.
Trajetória
Filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, Preta Maria Gadelha Gil Moreira nasceu em 8 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro. Era também sobrinha de Caetano Veloso e afilhada de Gal Costa. Cresceu em meio à efervescência da música popular brasileira e estreou na carreira artística em 2003, com o álbum Prêt-à-Porter.
Além de cantora, Preta também atuou como atriz, apresentadora e empresária. Foi fundadora da agência Music2Mynd, voltada para a comunicação digital no setor musical. Sua carreira sempre foi marcada pela defesa da diversidade, da autoestima e da liberdade.
Enfrentamento da doença
Durante o primeiro ciclo de tratamento, em 2023, Preta enfrentou uma sepse e precisou passar 20 dias na UTI. No mesmo ano, passou por uma histerectomia total abdominal para a retirada do tumor e, posteriormente, por uma cirurgia de reconstrução do trato intestinal.
Após anunciar a cura, seguiu em acompanhamento até a descoberta da recidiva agressiva em 2024. O tratamento envolveu amputação do reto, uso definitivo de bolsa de colostomia e novas sessões de quimioterapia. Como os resultados no Brasil não foram satisfatórios, ela buscou alternativas nos Estados Unidos.
Preta deixa um legado de coragem, representatividade e contribuição à cultura brasileira. Familiares, amigos e fãs prestam homenagens à artista, que enfrentou a doença com transparência e força até o fim.
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