Após operarem perto da estabilidade por praticamente seis semanas, os valores do suíno vivo e também da carne negociada no mercado atacadista reagiram nestes últimos dias. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços foram influenciados pelo tradicional incremento de demanda em início de mês.
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Nesta quarta-feira (12/11), o indicador Cepea/Esalq do suíno vivo registrou a cotação de R$ 8,41 o quilo no Paraná, uma alta de 0,72% desde o início de novembro. Em Santa Catarina, o preço médio estava em R$ 8,26 o quilo, aumento de 0,12% no acumulado do mês.
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No atacado da Grande São Paulo, a carcaça suína especial estava cotada a um preço médio de R$ 12,66 o quilo, uma alta de 2,18% desde o início de novembro.
Em relação ao mercado externo, com intensificação dos volumes enviados ao Japão e ao México, as exportações brasileiras de carne suína atingiram em outubro a segunda maior quantidade da história – ficando atrás somente do recorde registrado no mês anterior. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em outubro, foram embarcadas 142,7 mil toneladas de carne suína, volume 5% abaixo do recorde de setembro (150 mil toneladas), mas 10% acima do de outubro de 2024.
No acumulado dos 10 primeiros meses do ano, os embarques brasileiros da carne somam mais de 1,25 milhão de toneladas, cerca de 13% acima do escoado de janeiro a outubro de 2024 e um recorde para o período.