No caso do feijão-preto, o movimento de baixa foi verificado pelo oitavo mês consecutivo Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostra que os preços do feijão-carioca seguiram pressionados na última semana de maio, enquanto os do feijão-preto se sustentaram no período, diante da presença mais ativa de compradores. Entretanto, em maio, as duas variedades registraram desvalorizações, com o clima afetando a qualidade do produto.
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No caso do feijão-preto, o movimento de baixa foi verificado pelo oitavo mês consecutivo, ou seja, desde outubro de 2024, quando o Cepea iniciou a divulgação de preços do feijão. Pesquisadores indicam que até foi observada maior demanda para produtos de melhor qualidade, mas as cotações cederam em todas as regiões pesquisadas.
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Na sexta-feira (30/5), o feijão-carioca de maior qualidade estava cotado a R$ 237 a saca de 60 quilos no sul do Paraná. Já o feijão-preto apresentava o preço médio de R$ 138,44 na mesma região.
No campo, o Paraná, maior produtor brasileiro de feijão-preto, deve colher menos na segunda safra de 2024/25. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) do governo paranaense, a previsão é de que produção some 534 mil toneladas no Estado, queda de 22% em relação a 2023/24. Contudo, o Cepea destaca que a primeira safra do Paraná atingiu 340,26 mil toneladas, volume 103% superior ao do mesmo período do ano anterior.