O açúcar foi destaque entre as “soft” commodities negociadas na bolsa de Nova York nesta sexta-feira (31/12). Os contratos com entrega para março do ano que vem avançaram 1,15%, cotados a 15,01 centavos de dólar a libra-peso.
De acordo com análise da Barchart, as cotações subiram diante de um ajuste técnico dos investidores, que atuaram na cobertura de posições após as quedas recentes do produto.
O ano de 2025 foi marcado por queda nos preços do açúcar em Nova York, onde a cotação recuou mais de 23%, diante de perspectivas favoráveis para a produção global, com destaque para Brasil e Índia, os maiores exportadores mundiais da commodity.
Suco de laranja
O suco de laranja avançou em Nova York também apoiado por ajustes. Os contratos do produto concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para março fecharam em alta de 1,67%, para US$ 2,0120 a libra-peso.
Dentre as agrícolas em Nova York, o suco foi que mais se desvalorizou em 2025, com queda de 66,4%, diante das expectativas com a safra 2025/26 no Brasil e ainda redução do consumo em importantes regiões, como EUA e Europa.
Café
O café encerrou o último pregão do ano com preços em leve baixa. Os contratos do arábica para março caíram 0,41%, negociados a US$ 3,4875 a libra-peso.
Cacau e algodão
Nas negociações do cacau e do algodão, a sexta-feira trouxe movimentação praticamente estática para os preços. Os lotes do cacau para março subiram 0,03%, cotados a US$ 6.065 a tonelada. Em sentido contrário, os papéis do algodão com o mesmo vencimento tiveram baixa de 0,08%, cotados a 64,27 centavos de dólar a libra-peso.