Açúcar e algodão também recuam nesta manhã As cotações das soft commodities na bolsa de Nova York abriram com fortes quedas, em especial para os contratos de julho do cacau e do café arábica. O movimento reflete ritmo mais lento de compradores e vendedores se posicionarem no mercado, causando ajustes técnicos nos preços para, indiretamente, atrair o interesse do mercado.
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Os lotes de julho da amêndoa operam a US$ 9.533 por tonelada, um recuo de 2,12%, mantendo a queda do fechamento da véspera.
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De acordo com o analista do site Barchart, Rich Asplund, as cotações da bolsa de Londres para o cacau são as menores em duas semanas, pressionando os valores em Nova York. Além disso, as chuvas na África Ocidental devem melhorar as projeções de colheita da safra intermediária.
“Previsões de chuvas favoráveis ​​na África Ocidental devem auxiliar o desenvolvimento da safra de cacau nas maiores regiões produtoras de cacau do mundo, um fator de baixa para os preços”, afirmou o boletim do analista.
Nos papéis do café com entrega para julho a queda é de 1,51%, com preços a US$ 3,5625 por libra-peso. A safra do Brasil é o fator principal para a pressão nas cotações do grão. Os estoques certificados subiram, enquanto o mercado físico no maior produtor do grão, o Brasil, permaneceu calmo, acompanhando o mercado internacional, como descreveu o especialista Eduardo Carvalhaes.
Para os lotes de açúcar demerara, a queda desta manhã é de 0,46%, com os preços a 17,14 centavos de dólar por libra-peso. No caso do algodão, o recuo é de 0,67% para os contratos futuros de mesmo prazo de vencimento, cujo valor está em 65,13 centavos de dólar por libra-peso.