Alta da moeda brasileira tende a desestimular as exportações do país, reduzindo a oferta no mercado O preço do café arábica subiu na bolsa de Nova York, apoiado pela valorização do real. Os contratos para julho avançaram 1,11% nesta segunda-feira (9/6), para US$ 3,5940 a libra-peso.
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Em um momento de pressão para o café diante do avanço da colheita no Brasil, as cotações subiram hoje com a valorização do real, que atingiu nesta segunda a maior cotação em oito meses na comparação com a moeda americana, segundo análise de Barchart. Esse cenário de câmbio tende a desestimular as exportações do Brasil, principal fornecedor de arábica do mundo.
Já a colheita de café no Brasil impede uma alta ainda mais consistente dos futuros na bolsa. Por enquanto, os trabalhos seguem sem problemas, e nem mesmo o registro de chuvas em áreas produtoras prejudicaram o andamento da operação.
Cacau
O cacau fechou a sessão na bolsa de Nova York com preços em leve alta. Os lotes para setembro, os mais líquidos, subiram 0,15%, a US$ 9.456 a tonelada.
O mercado segue volátil, acompanhando as notícias sobre o clima no oeste da África, principal região produtora de cacau do mundo.
Suco de laranja
O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) recuou na bolsa americana. Os papéis para julho tiveram queda de 1,93%, para US$ 2,7945 a libra-peso.
Açúcar e algodão
Nos negócios do açúcar, os contratos do demerara para julho fecharam em alta de 1,09%, a 16,67 centavos de dólar a libra-peso. Já no mercado do algodão, os papéis com o mesmo vencimento subiram 0,56%, cotados a 65,99 centavos de dólar a libra-peso.