
Os preços do cacau subiram na bolsa de Nova York, nesta terça-feira (21/10). O contrato para dezembro de 2025 ajustou para US$ 5,916 mil por tonelada (+0,29%). Os lotes para março de 2026 fecharam em alta de 0,52%, a US$ 5,769 mil a tonelada.
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O site especializado Mercado do Cacau relata, nesta terça-feira, que as compras do produto da Costa do Marfim estão praticamente paralisadas. No maior produtor mundial da commodity, a escassez de financiamento, combinada a fatores de qualidade e preço elevado ao produtor, travou o fluxo comercial.
O Barchart pontua que os ganhos da sessão foram moderados, deixando os preços acima das mínimas da semana passada. E que a demanda pela amêndoa ainda sinaliza estar enfraquecida, o que coloca pressão sobre o mercado.
Café volta a subir e mantém tendência dos últimos dias
Os preços do café arábica mantiveram, nesta terça-feira (21/10), o movimento de alta das últimas sessões na bolsa de Nova York. Os operadores do mercado seguem acompanhando dados sobre os estoques certificados na ICE, que, na semana passada, chegaram ao menor volume desde outubro de 2020.
O clima no Brasil é outro ponto importante de atenção para os operadores do mercado futuro. De acordo com o Escritório Carvalhaes, a inconsistência nas previsões meteorológicas levam incerteza sobre o desenvolvimento dos cafezais.
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Neste cenário, o contrato com entrega em dezembro de 2025 subiu 1,85% (ou 750 pontos), fechando em US$ 4,13 por libra-peso. Os lotes para março de 2026 encerraram a sessão em alta de 2,07% (ou 795 pontos), a US$ 3,91 por libra-peso.
O Barchart informa que o mercado está atento também à política comercial do governo dos Estados Unidos, país que é o maior consumidor de café do mundo. As tarifas aplicadas contra o Brasil já afetam os volumes no mercado americano. E há uma expectativa de que o presidente Donald Trump anuncie tarifas contra a Colômbia.
Preço do açúcar cai mais de 3%
Os preços do açúcar fecharam em queda na bolsa de Nova York, nesta terça-feira (21/10). Nos contratos de prazo mais curto, a retração nas cotações superou os 3%.
Para março de 2026, a cotação ficou em 15,24 centavos de dólar por libra-peso (-3,05%). O vencimento maio de 2026 caiu para 14,75 centavos de dólar por libra (-3,02%).
Os operadores do mercado seguem acompanhando, principalmente o quadro de oferta e demanda pela commodity. Projeções seguem indicando excedentes, o que pressiona os preços internacionais.
Nesta terça-feira, a consultoria Datagro estimou a produção brasileira de açúcar em 41,42 milhões de toneladas na safra atual (2025/26), aumento de 4% em comparação com a anterior. Na avaliação da empresa, a safra global deve ter um superávit de 1,9 milhão de toneladas.
Algodão fecha em alta
Os preços do algodão subiram na bolsa de Nova York. O contrato para dezembro de 2025 fechou em 64,42 centavos de dólar por libra-peso, aumento de 0,41%. O vencimento de março de 2026 ajustou para 65,98 centavos de dólar por libra-peso, avanço de 0,32%
Suco de laranja sem tendência
Os preços do suco de laranja fecharam o dia sem tendência definida. O contrato de mais curto prazo, de novembro, fechou a US$ 185 por libra-peso, baixa de 0,29%. Próximo do vencimento, o ativo apresenta pouco volume de negócios. Os lotes mais negociados, para janeiro de 2026, subiram 0,98%, cotados a US$ 1,90 por libra.