O preço do boi gordo encerrou a semana dividido entre altas e estabilidade nas regiões pecuárias brasileiras. Nesta sexta-feira (15/8), das 32 praças monitoradas pela Scot Consultoria, 15 registraram aumentos nas cotações e outras 15 mantiveram os preços do dia anterior. Apenas no oeste do Rio Grande do Sul e em Pelotas (RS) houve quedas.
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A analista Juliana Pila, da Scot, destaca que essa maior firmeza nas cotações ocorre devido a uma oferta um pouco mais reduzida de bovinos. “A gente já não tem mais aqueles animais de pastagem saindo e os de confinamento estão chegando devagar ao mercado. Então as escalas de abate têm diminuído para em torno de cinco a sete dias, dependendo da região”, explica.
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Nas praças de Araçatuba (SP) e Barretos (SP), que são referência para o mercado, o boi gordo seguiu cotado a R$ 308 a arroba para o pagamento a prazo. Houve acréscimo de R$ 2 nos preços da vaca, da novilha e do “boi China”.
Em relação aos confinamentos, cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a DSM-Tortuga, sinalizam queda dos custos com alimentação e aumento da receita nos próximos meses. Os lotes abatidos em novembro podem alcançar rentabilidade na casa dos 8%, a maior desde abril, segundo o Cepea.