
Indicador do Cepea baseado nas negociações em Paranaguá (PR), encerrou a semana com a cotação de R$ 133,16 a saca de 60 quilos Após o feriado do Dia do Trabalhador, o mercado doméstico de soja retomou operações nesta sexta-feira (2/5), com as cotações no Brasil acompanhando a alta dos contratos no mercado internacional. Com isso, o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), baseado nas negociações no porto de Paranaguá (PR), encerrou a semana com a cotação de R$ 133,16 a saca de 60 quilos, uma alta de 0,77% sobre o fechamento de abril.
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Ainda em outros terminais de exportação, segundo a Scot Consultoria, a saca de soja de 60 quilos estava cotada a R$ 130 em Santos (SP) e R$ 132 em Rio Grande (RS).
Na região produtora do Matopiba, os preços registrados foram de R$ 118,50 em Luis Eduardo Magalhães (BA) e de R$ 113,50 em Balsas (MA). No Centro-Oeste, a saca de soja foi cotada a R$ 116 em Rio Verde (GO), R$ 117 em Dourados (MS) e R$ 107 em Sorriso (MT). Em Ponta Grossa (PR), o preço estava em R$ 130 e, em Ourinhos (SP), em R$ 124.
No mercado internacional, os contratos de soja para entrega em julho na bolsa de Chicago fecharam a semana com elevação de 0,74%, a US$ 10,58 o bushel. A alta foi apoiada na perspectiva otimista do mercado com uma negociação entre EUA e China.
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Para o analista Rafael Silveira, consultor da Safras & Mercado, a guerra comercial deflagrada por Donald Trump é muito benéfica ao Brasil. “A disputa tarifária está trazendo muitas oportunidades para a soja brasileira”, afirma.
Silveira também lembra que o Brasil teve uma recuperação na produção de soja na safra 2024/25, podendo passar de 170 milhões de toneladas.
Em relação aos preços, o atual patamar doméstico está “relativamente caro mesmo”, conforme Silveira. Para o analista, as cotações podem subir ainda mais, caso o produtor dos Estados Unidos reduza ainda mais a área plantada com a oleaginosa.




