Enquanto parte dos produtores de mandioca seguiu retraída ao longo da última semana, devido à baixa rentabilidade das raízes mais novas (com até 15 meses), outros reduziram as entregas diante do clima seco predominante nas regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
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Esse cenário reduziu ainda mais a oferta de matéria-prima e manteve os preços em alta, com a média semanal registrando o maior avanço desde o fim de outubro do ano passado, conforme apontam levantamentos do Centro de Pesquisas.
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Entre 1º e 5 de setembro, o preço médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta na indústria foi de R$ 467,43 (equivalente a R$ 0,8129 por grama de amido), elevação de 2,9% frente ao da semana anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, porém, o atual valor está 18,4% abaixo, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI).