Uma pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (24) pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que 40% dos eleitores brasileiros se dizem petistas, enquanto 34% se declaram bolsonaristas. O levantamento indica uma leve oscilação em relação à pesquisa anterior, realizada em julho, quando os percentuais eram de 39% e 37%, respectivamente, ambos dentro da margem de erro.
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Com os novos números, os petistas retomam a condição de maioria entre os eleitores, encerrando o empate técnico registrado nos meses anteriores. A diferença entre os dois grupos, embora ainda pequena, mostra uma tendência de crescimento do apoio ao Partido dos Trabalhadores. Além disso, 18% dos entrevistados se declararam neutros, 6% disseram não apoiar nenhum dos dois e 1% não soube responder.
Segundo o levantamento, 74% da população se identifica com algum dos dois grupos políticos, ligeiramente abaixo dos 76% registrados no fim de julho. A pesquisa foi realizada após episódios recentes envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo sua prisão preventiva e condenação por tentativa de golpe de Estado em setembro, além da prisão em novembro por violar a tornozeleira eletrônica.
O levantamento foi feito entre os dias 2 e 4 de dezembro com 2.002 pessoas de 16 anos ou mais, em 113 municípios, e apresenta margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa perguntou aos entrevistados, em uma escala de 1 a 5, em qual posição se encaixavam politicamente: os que responderam “um” ou “dois” foram classificados como bolsonaristas, enquanto os que escolheram “quatro” ou “cinco” foram categorizados como petistas. Aqueles que responderam “três” foram considerados neutros.
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Desde junho, o percentual de eleitores que se identificam com petistas e bolsonaristas vinha tecnicamente empatado. Com os dados mais recentes, observa-se uma leve vantagem para os petistas, mostrando uma mudança na distribuição do eleitorado nos últimos meses, mesmo que dentro da margem de erro.
O Datafolha reforça que a pesquisa reflete o cenário político do país em um período marcado por instabilidades e decisões judiciais que impactaram diretamente figuras centrais do debate político. O levantamento fornece um panorama atualizado das preferências políticas dos brasileiros, sendo utilizado como referência por analistas, partidos e veículos de comunicação.
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