Papa Francisco reaparece no Domingo de Páscoa e dá bênção aos fiéis

Papa Francisco fez uma breve, mas significativa aparição neste Domingo de Páscoa (20), emocionando milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano. Ainda em processo de recuperação de uma pneumonia dupla quase fatal, o pontífice surpreendeu ao surgir na sacada da Basílica de São Pedro para conceder a tradicional bênção Urbi et Orbi, mesmo sem participar da missa principal da celebração pascal.

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Embora não tenha celebrado a Missa de Páscoa, tarefa que foi delegada ao Cardeal Angelo Comastri, arcipreste aposentado da Basílica, o Papa Francisco foi ovacionado ao aparecer na varanda logo após o término da cerimônia. A multidão reagiu com aplausos e gritos de entusiasmo enquanto uma banda militar executava hinos da Santa Sé e da Itália.

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Com voz mais firme do que nas últimas aparições públicas, o Papa saudou os fiéis com a tradicional mensagem: “Irmãos e irmãs, Feliz Páscoa!”. Em seguida, pediu a um assessor que lesse seu discurso, como tem sido comum desde seu retorno ao Vaticano.

A presença do Papa Francisco no Domingo de Páscoa era aguardada, conforme constava no livreto da missa e na programação litúrgica oficial. No entanto, ele se ausentou das celebrações da Sexta-feira Santa e do Sábado Santo, respeitando as recomendações médicas que exigem dois meses de repouso e fisioterapia respiratória intensiva para a reabilitação dos pulmões.

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Antes da celebração, Francisco se encontrou rapidamente em seu hotel com o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, que está em Roma com a família para o feriado religioso.

A celebração da Páscoa no Vaticano é considerada o ponto alto do calendário cristão, marcando a ressurreição de Jesus Cristo. Em 2025, a data foi celebrada simultaneamente por católicos e ortodoxos e ganhou ainda mais destaque com o anúncio de uma trégua temporária por parte da Rússia na guerra contra a Ucrânia.

Mesmo debilitado e com visíveis dificuldades respiratórias, o Papa Francisco mantém seu compromisso com os momentos mais simbólicos da fé católica, reforçando sua presença espiritual e pastoral diante de um mundo marcado por conflitos e sofrimento humano.

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