
A indicação geográfica (IG) do palmito pupunha do Vale do Ribeira foi reconhecida nesta terça-feira (18/11) pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, São Paulo passa a contar com 12 IGs, sendo que nove delas estão relacionadas ao agronegócio.
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Aproximadamente 1,8 mil produtores cultivam em torno de 10 mil hectares da planta na região, de acordo com dados da Associação dos Produtores de Pupunha do Vale do Ribeira, a Apuvale, que tem sede em Registro.
Aqueles que desejarem utilizar o selo da IG devem seguir as práticas tradicionais descritas no caderno de especificações elaborado junto aos agricultores e aprovado pelo Inpi, informa o Ministério da Agricultura.
A indicação de procedência pode contemplar o palmito em haste, o minimamente processado e o processado, e abrange os seguintes municípios: Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Iporanga, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, Registro, Ribeira, Sete Barras e Tapiraí.
O palmito pupunha é bem adaptado ao clima quente e úmido do Vale do Ribeira desde sua introdução, nos anos 1940. A cultura tem como diferencial a capacidade de rebrota, o que permite múltiplas colheitas sem a retirada da palmeira.






