
Suco de laranja sobe, enquanto cacau e açúcar caem e algodão mostra estabilidade Dados robustos para a safra de café do Brasil, maior exportador de arábica do mundo, foram determinantes para o fechamento do preço do grão na bolsa de Nova York. Os lotes com entrega para julho recuaram 3,82%, negociados a US$ 3,7295 a libra-peso.
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Para Haroldo Bonfá, diretor da Pharos Consultoria, em um quadro de escassez de oferta para o café, estimativas para a produção brasileira trouxeram algum otimismo com a colheita que se iniciou em algumas regiões. Na última sexta, a Safras & Mercado, previu 40,46 milhões de sacas de arábica, quase 2,5 milhões de sacas a mais que o número esperado pela consultoria em janeiro.
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“É um dado que vai muito na contramão do que vem falando o mercado, que em sua grande maioria fala em uma quebra. É uma previsão otimista, mas ela precisa se confirmar”, destaca Bonfá, acrescentando que os dados de produção da Colômbia, também beneficiaram a forte queda do café em Nova York.
Após um recuo de mais de 6% na última sessão, o suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) avançou na bolsa de Nova York. Os papéis para julho fecharam em alta de 2,47%, com o valor de US$ 2,3035 a libra-peso.
A expectativa, no entanto, ainda indica uma tendência de queda para o produto, especialmente após a previsão de aumento de 36% na safra 2025/26 no cinturão produtor de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro.
Os papéis futuros do cacau com vencimento em julho fecharam em queda de 1,06% na bolsa de Nova York, US$ 9.090 a tonelada.
O açúcar fechou a sessão em Nova York com preços em leve baixa. Os contratos para julho cederam 0,45%, a 17,70 centavos de dólar libra-peso.
No mercado do algodão em Nova York, os papéis com vencimento em julho fecharam praticamente estáveis, alta de 0,03%, precificados a 66,63 centavos de dólar a libra-peso.