
Banco seria sócio com aporte de US$ 300 milhões, mas controlador bancou operação Na aquisição da Hillandale Farms, uma das maiores fornecedoras de ovos dos Estados Unidos, a Global Eggs acabou dispensando o capital do BTG Pactual, apurou o Pipeline.
O banco ia injetar US$ 300 milhões na holding de Ricardo Faria, em troca de uma participação de 11%. Mas o empresário brasileiro decidiu ficar sem sócio financeiro e usar o caixa e reservas excedentes das companhias – que geraram US$ 350 milhões de caixa no primeiro trimestre. O Itaú e o Rabobank também entraram com uma parcela de financiamento.
O BTG seria o coordenador principal do IPO da Global Eggs em bolsa americana, que também seria uma oportunidade de saída para a fatia negociada. Mas Faria mudou o plano e quer manter a companhia de capital fechado por mais tempo.
No closing da operação ontem, foram três TEDs: uma de US$ 971 milhões e duas de US$ 200 milhões, somando US$ 1,3 bilhão (quase R$ 8 bilhões).
A transação transforma o grupo no segundo maior do mundo no segmento. A Global Eggs é controladora da Hillandade Farms, da Granja Faria e da espanhola Hevo. Denilson Dorigoni, que era o CEO da Granja Faria, passou a CEO da Global Eggs. Faria é chairman.