Uma mulher de 35 anos foi presa pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) no município de Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), por vender ilegalmente doses de canetas emagrecedoras. A ação foi executada nessa terça-feira (15). Além da captura, dezenas de canecas e cerca de R$19 mil em espécie foram apreendidos pelos policiais.
Após receberem informação sobre a atividade criminosa, os agentes da Delegacia de Cascavel foram até o endereço citado nas denúncias recebidas. No local, foi constatado que a mulher comprava ilegalmente as canetas de emagrecimento do exterior e revendia doses sem autorização legal. Com isso, ela recebeu voz de prisão.
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Na Delegacia de Cascavel, a suspeita foi autuada pelos crimes de receptação qualificada, exercício ilegal da medicina e venda de produtos farmacêuticos sem a devida autorização. Segundo a Polícia Civil, ela foi colocada à disposição da Justiça.
Denúncias
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia ou ainda via “e-denúncias”, o site do serviço 181, por meio do endereço eletrônico: https://disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br/.
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Riscos
Cresce o número de pessoas que usam as canetas emagrecedoras por conta própria. O uso indiscriminado desses medicamentos acendeu um alerta nas autoridades de saúde. No mês passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a exigir a retenção da receita médica para a compra dessas substâncias. Antes, bastava apresentar a receita; agora, as farmácias são obrigadas a ficar com uma via do documento e a conferir o prazo de validade, que não pode ultrapassar 90 dias.
Paulo Campelo, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, explica que muitas pessoas buscaram os medicamentos mesmo sem ter indicação. “E aí passou-se a ver que poderia gerar complicações para essas pessoas que não tinham acompanhamento, que faziam uso por conta própria. E a própria Agência Nacional de Saúde resolveu regulamentar para que essas pessoas possam ter mais segurança no uso.”
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