
O milho iniciou a sessão desta quinta-feira (18/12) em alta na bolsa de Chicago, em continuidade aos ajustes técnicos e aumento da demanda que levaram a uma alta de 0,92% no último pregão. Hoje os contratos com entrega para março sobem 0,5%, a US$ 4,5000 por bushel, motivado por um ritmo favorável das exportações americanas em meio à safra recorde americana.
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Os Estados Unidos comercializaram 273,9 mil toneladas de milho a destinos desconhecidos na semana finalizada em 27 de novembro, segundo relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês). O departamento tem divulgado as vendas líquidas e exportações em atraso, devido à recente paralisação (shutdown) do governo americano.
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Também contribui para a alta o recorde na produção semanal de etanol divulgado ontem pelos EUA, uma boa notícia do lado da demanda doméstica por milho, aponta a consultoria Granar. O limite para a valorização vem do bom desenvolvimento das lavouras argentinas.
Trigo
O trigo, também para março, tem leves altas, de 0,24%, negociado a US$ 5,1850 por bushel, em meio a uma quebra na expectativa de um acordo de paz na região do Mar Negro, pontua a Granar.
De um lado baixista, a ampla oferta mundial do cereal limita uma recuperação. Neste sentido, a consultoria russa SovEcon elevou a previsão de produção de trigo da Rússia para 88,8 milhões de toneladas, um aumento de 0,2 milhão de toneladas em relação à estimativa anterior. A revisão reflete rendimentos acima do esperado na Sibéria, apesar das condições climáticas adversas no início da temporada.
Soja
A soja, por sua vez, oscila levemente, com os contratos para janeiro em queda de 0,09%, a US$ 10,6775 por bushel. Segundo a Granar, poucos argumentos têm o poder de reverter a fraqueza das cotações, além de coberturas técnicas por parte dos investidores. A evolução favorável das lavouras na América do Sul, com boas chuvas ao longo do mês, e a confirmação gradual de compras chinesas nos Estados Unidos continuam sendo os fundamentos baixistas mais relevantes.
O USDA divulgou hoje, além das vendas de milho, um total de 312 mil toneladas da oleaginosa compradas pela China na semana até 27 de novembro.






