Por 90 dias fica proibida a presença de plantas vivas de soja nas propriedades A partir do próximo domingo (8/6), produtores de soja de Mato Grosso, maior produtor nacional da oleaginosa, darão início ao vazio sanitário da cultura. Por 90 dias fica proibida a presença de plantas vivas de soja nas propriedades — sejam cultivos ou plantas voluntárias, para evitar a incidência do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática. O vazio sanitário atende a uma portaria criada pelo Ministério da Agricultura.
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O período também consta na normativa do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), que é o órgão responsável por fazer a fiscalização e o monitoramento em propriedades rurais onde há o cultivo da soja e demais áreas.
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A Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) lembrou que fiscais do Indea fazem acompanhamento nas propriedades do Estado para saber se o vazio está sendo respeitado.
O analista de Agricultura da Famato, Alex Rosa, destaca que o vazio sanitário é um período fundamental para a sanidade da produção de soja e explica que é uma responsabilidade compartilhada. “Estamos protegendo o potencial produtivo da próxima safra, reduzindo custos com defensivos e, acima de tudo, garantindo a sustentabilidade e a competitividade da agricultura de Mato Grosso”, completou Alex
Após o fim do vazio sanitário, portaria do Ministério da Agricultura estabelece que os produtores mato-grossenses poderão realizar o plantio a partir do dia 7 de setembro de 2025 a 7 de janeiro de 2026.