Tarifas dos EUA ameaçam exportações do agronegócio brasileiro: setor prevê perdas significativas

O governo dos Estados Unidos anunciou, no último dia 2 de abril, a imposição de uma tarifa adicional de 10% sobre todas as exportações brasileiras destinadas ao mercado norte-americano. A medida, que afeta diretamente 19 produtos do agronegócio nacional, acendeu um alerta entre os produtores e especialistas do setor, que já projetam perdas expressivas nas exportações.

Entre os produtos impactados estão soja, carne bovina e suco de laranja, todos de grande relevância na pauta exportadora do Brasil. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) manifestou profunda preocupação com a decisão dos EUA, destacando que a medida compromete a competitividade dos produtos brasileiros e prejudica diretamente a economia agropecuária nacional.

O governo brasileiro lamentou a decisão, considerando que a tarifa viola compromissos internacionais estabelecidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC). O Ministério da Agricultura e Pecuária já está mobilizado para buscar soluções diplomáticas que revertam a medida e minimizem os impactos ao setor.

Segundo especialistas, além das perdas financeiras, a ação dos EUA pode abalar as relações comerciais entre os dois países, que sempre mantiveram um fluxo de exportação relevante no setor agro. Para muitos, é fundamental que o Brasil busque diálogo e negociações rápidas para proteger os interesses dos produtores e evitar um impacto econômico mais amplo.

A CNA também destacou que a decisão pode gerar um efeito cascata em outros mercados, já que o Brasil busca expandir suas exportações para novos destinos. A orientação da entidade é que os produtores se mantenham atentos às atualizações e busquem informações para minimizar os prejuízos causados pelas tarifas impostas.

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