Ainda existe o risco de estiagem e geadas até o final do ciclo da cultura Dados divulgados pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS) mostram que as lavouras de milho estão com bom desenvolvimento na maioria das regiões no Estado.
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Em áreas do nordeste, norte, oeste, centro, sul e sudoeste as condições são predominantemente boas, variando de 77,3% a 94,9%. As condições regulares nessas regiões variam entre 0,1% e 19,5%, enquanto as condições ruins chegam até 9,7%.
Por outro lado, as regiões sudeste e sul-fronteira apresentam condições abaixo do potencial das demais regiões. Nessas áreas, pode-se encontrar lavouras com até 18,5% em condições ruins. As condições regulares variam entre 20,7% a 29,4%, e as boas condições estão entre 60,8% e 63,6%.
“A segunda safra de milho apresenta um ótimo potencial produtivo. Isso se deve ao bom volume de chuvas em abril, que beneficiou principalmente as lavouras de milho que estavam nos estádios fenológicos entre V10 e R2. Estima-se que 50% das lavouras estavam nesse período fenológico em abril”, disse em nota, Flavio Aguena, engenheiro-agrônomo da Aprosoja-MS.
No entanto, Aguena pontua que ainda existe o risco de estiagem e geadas até o final do ciclo da cultura. Na última semana de maio, devido à frente fria que atingiu o Estado, associada às chuvas, causou geada leve nas regiões centro e sul, mas sem danos significativos nas lavouras de milho, segundo o engenheiro-agrônomo.
Há expectativa de que a colheita de milho em Mato Grosso do Sul se estenda até a última semana de agosto.
De acordo com dados da Aprosoja-MS, a estimativa é de que a área de milho segunda safra atinja 2,103 milhões de hectares em 2024/25, com uma produtividade média de 80,8 sacas por hectare. A produção deve alcançar 10,199 milhões de toneladas, aumento de 20,6% em comparação com o ciclo anterior.