
A Kepler Weber recebeu uma proposta não vinculante da Grain & Protein Technologies (GPT), empresa americana dona da marca GSI, de armazéns e silos, para uma “combinação de negócios”.
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A informação foi antecipada nesta terça-feira (4/11) pelo site “The Agribizz” e confirmada pela empresa após o fechamento do mercado, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A companhia brasileira fabricante de silos e armazéns concedeu à GPT um período de 90 dias de exclusividade para “avaliação, negociação e documentação da potencial transação”. A proposta foi apresentada por meio da A-AG Holdco, Limited. Não foi informado o valor ofertado.
Procurado durante o dia , Werner Rocha, dono da Trígono Capital, gestora que é a principal acionista da Kepler Weber, disse ao Valor que as ações da gestora na empresa “não estavam à venda”. “Nossa posição não está a venda e nunca esteve”, afirmou, com veemência. A Trígono tem 15,3% de participação na Kepler, seguida da família Heller, com 11,6%. As ações no free float representam 69,56% de participação.
Werner Rocha foi procurado pela reportagem do Valor para comentar informação da coluna de Lauro Jardim, em “O Globo”, segundo a qual a multinacional Bunge havia feito uma proposta de compra pela participação da Trígono na Kepler Weber.
O dono da Trígono ainda criticou, na ocasião, “quem fomenta boatos” pois interfeririam “nos preços dos ativos”. Ontem, as ações da Kepler Weber caíram 1,27% na B3, para R$ 4,68.
No fato relevante divulgado ao fim do dia, a Kepler disse que desconhece qualquer operação envolvendo a Bunge e a Trígono Capital, mas acrescentou que “está sempre atenta e constantemente avaliando oportunidades de operações estratégicas visando à geração de valor a seus acionistas e stakeholders em geral”.






