
Os novos índices representam aumento de até 3,5 pontos percentuais ante os 11% cobrados dos cafeicultores na temporada 2024/25 O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu as taxas de juros para as linhas do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2025/26. De acordo com resolução publicada nesta terça-feira (1/7), as alíquotas vão variar de 13% a 14,5% ao ano. Os novos índices representam aumento de até 3,5 pontos percentuais ante os 11% cobrados dos cafeicultores na temporada 2024/25.
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Os juros serão de 13% ao ano para os créditos de custeio, de comercialização e para Contratos de Opção e de Operações em Mercados Futuros aos cafeicultores e cooperativas. O índice também será aplicado no caso das operações para Recuperação de Cafezais Danificados aos produtores com perda mínima de 10% da lavoura por eventos climáticos.
Já a alíquota de 14,5% — a maior do Plano Safra 2025/26 no geral — será aplicada na linha de Financiamento para Aquisição de Café para indústrias torrefadoras e de café solúvel, beneficiadores e exportadores, além das cooperativas de cafeicultores que exerçam as atividades de beneficiamento, torrefação ou exportação de café.
A taxa de 14,5% também será aplicada para o crédito para Capital de Giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção.
Os limites para acesso ao Funcafé por cafeicultores serão de R$ 3 milhões para custeio, R$ 4,5 milhões para comercialização e R$ 80 mil para contratos de opções e operações em mercados futuros.
No caso das cooperativas, os limites variam entre R$ 50 milhões para custeio, R$ 40 milhões para financiamento para aquisição de café e R$ 50 milhões para capital de giro. Os limites serão iguais para indústrias de café solúvel.
Já indústrias de torrefação de café terão limite de R$ 5 milhões para capital de giro.
No caso da linha para recuperação de cafezais, os limites variam de R$ 300 mil a R$ 750 mil aos cafeicultores.