
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) – considerado a prévia da inflação oficial no país – subiu 0,18% em outubro, após alta de 0,48% em setembro, informou nesta sexta-feira (24/10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta foi a menor taxa para um mês de outubro desde 2022 (0,16%). Em outubro de 2024, o IPCA-15 tinha subido 0,54%.
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Com o dado de outubro, o IPCA-15 acumula alta de 4,94% em 12 meses. Até setembro, o resultado em 12 meses era de 5,32%. Já o resultado acumulado do IPCA-15 em 2025, até outubro, foi de 3,94%.
Os preços de alimentação e bebidas tiveram, em outubro, o quinto mês seguido de deflação, de acordo com o IPCA-15. A queda do mês (-0,02%), no entanto, foi menos intensa que em setembro (-0,35%) e agosto (-0,53%).
Movimento semelhante foi observado na alimentação no domicílio, onde os preços caíram 0,10% em outubro, após recuo de 0,63% em setembro. Neste mês, contribuíram como pressão para baixo nos preços as quedas da cebola (-7,65%), ovo de galinha (-3,01%), arroz (-1,37%) e leite longa vida (-1%). No lado das altas, destacaram-se óleo de soja (4,25%) e frutas (2,07%).
A alimentação fora do domicílio, por sua vez, desacelerou de setembro (0,36%) para outubro (0,19%), com altas menos intensas do lanche (de 0,70% em setembro para 0,42% em outubro) e da refeição (de 0,20% para 0,06%).
Apesar do quinto mês seguido de deflação, os preços de alimentação e bebidas ainda sobem 6,26% no resultado acumulado nos 12 meses até outubro. No resultado fechado de 2024, a alta foi de 8%.
O IPCA-15 é uma prévia do IPCA, calculado com base em uma cesta de consumo típica das famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos. O indicador abrange nove regiões metropolitanas (Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba), além das cidades de Brasília e Goiânia. A diferença em relação ao IPCA está no período de coleta e na abrangência geográfica.





