Investimento de R$ 1,3 bilhão leva internet e energia solar a escolas remotas do país

A Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (Eace) abriu novas oportunidades para empresas que queiram fornecer internet banda larga e sistemas de energia solar a escolas públicas localizadas nas áreas mais remotas do país. A iniciativa faz parte da Fase 5 do Aprender Conectado, que vai investir R$ 1,3 bilhão para levar conexão de qualidade a mais 16,3 mil escolas.

Nessa etapa, cada fornecedor será responsável por toda a infraestrutura de internet das escolas — tanto a parte externa quanto a interna. Para a rede externa, as empresas devem apresentar propostas de planos de banda larga fixa que vão de 50 Mbps a 1 Gbps. Já para a rede interna, é necessário informar os valores para instalar soluções de wifi que atendam salas de aula, ambientes pedagógicos e áreas administrativas, garantindo o uso da tecnologia por estudantes e professores.

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O edital também prevê a contratação de sistemas de energia solar para 341 escolas que não têm acesso à rede elétrica. As empresas interessadas devem apresentar orçamentos de kits com diferentes capacidades de geração, todos com autonomia mínima de 36 horas e equipamentos completos para a instalação elétrica interna.

As inscrições e o envio de documentos devem ser feitos exclusivamente pela plataforma Nimbi, após cadastro no site da Eace. O prazo final é 30 de novembro, às 18h. No mesmo endereço, os fornecedores encontram a RFP (Request for Proposal) com todos os detalhes da contratação.

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Cronograma do processo:

  • Cadastramento na plataforma Nimbi: até 30 de novembro de 2025

  • Envio de perguntas sobre a RFP: até 13 de novembro de 2025

  • Respostas às perguntas: até 21 de novembro de 2025

  • Recebimento das propostas: até 6 de dezembro de 2025

  • Análise e qualificação: até 30 de dezembro de 2025

  • Negociação: de 5 a 22 de janeiro de 2026

  • Contratação/adjudicação: de 23 de janeiro a 25 de fevereiro de 2026

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Sobre o Aprender Conectado

O Aprender Conectado faz parte da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec), do Governo Federal, e tem como meta levar internet de alta velocidade a cerca de 40 mil escolas públicas até o fim de 2026, principalmente em regiões rurais, indígenas, quilombolas e periféricas. A estimativa é beneficiar 7 milhões de estudantes.

Desde 2022, a Eace já levou conexão a 11,2 mil escolas e instalou sistemas de energia solar em unidades sem acesso à rede elétrica convencional. O projeto é financiado com recursos do edital do 5G: operadoras vencedoras do leilão da faixa de 26 GHz destinaram R$ 3,1 bilhões para a execução da iniciativa.

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Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (Eace)

A Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (Eace) é uma organização responsável pela execução do projeto “Aprender Conectado”, que visa levar internet de alta velocidade para escolas públicas de educação básica em todo o Brasil, incluindo áreas urbanas, rurais, quilombolas e indígenas. A criação da Eace faz parte da contrapartida do leilão do 5G na faixa de 26 GHz, com um orçamento estimado em cerca de R$ 3,1 bilhões destinado a essa iniciativa.

A Eace é gerida por um conselho chamado Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), que inclui representantes dos Ministérios da Educação e das Comunicações, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e das operadoras vencedoras do leilão do 5G (Algar Telecom, Claro, Vivo e TIM). Além de prover conexão banda larga e Wi-Fi nas escolas, o projeto também contempla a instalação de sistemas fotovoltaicos para escolas sem acesso à rede elétrica, adaptação de laboratórios de informática e capacitação de professores para uso pedagógico da tecnologia.