
Os preços de grãos caíram na sessão desta sexta-feira (25) na bolsa de Chicago. Destaque para o contrato de soja com vencimento em agostos de 2025, que fechou abaixo dos US$ 10 por bushel. Milho e trigo acompanharam a tendência e fecharam a semana no terreno negativo nos principais vencimentos.
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Os papéis da soja para entrega em agosto recuaram 0,55% (o equivalente a US$ 0,55), a US$ 9,9875 o bushel. No dia anterior, os contratos fecharam a US$ 10,0425 o bushel. No período de uma semana, o contrato caiu 2,77%, conforme o Valor Data.
Os contratos do milho para dezembro caíram 0,42% (ou US$ 0,017 cent), para US$ 4,19 o bushel. Em uma semana, a queda acumulada neste vencimento é de 2,2%, informa o Valor Data.
Os lotes do trigo para entrega em setembro recuaram 0,6% (o equivalente a US$ 0,032), para US$ 5,3825 o bushel, com o percado pressionado pela entrada da produção no Hemisfério Norte, avaliou a Granar. No período de uma semana, o contrato acumula retração de 1,28%, segundo o Valor Data.
Segundo a consutoria AgResources, as negociações tiveram pouca liquidez. Por ora, as expectativas estão voltadas para as previsões de clima favorável e expectativa de aumento de safra de soja e milho nos Estados Unidos. A colheita começa em setembro.
As previsões indicam bons níveis de umidade do solo nas áreas de produção americanas. Segundo boletim diário do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), “chuvas fortes e tempestades pela frente estão mantendo uma oferta de umidade favorável para o milho e a soja no Cinturão do Milho central”.
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A consultoria argentina Granar destacou que a demanda chinesa pela soja dos Estados Unidos se manteve mais fraca, em uma época de fechamento de contratos para entrega de soja em novembro. Ao mesmo tempo, compradores do país asiático voltaram seu olhares para o Brasil. As tratativas entre Estados Unidos e União Europeia para a conclusão de um acordo comercial pouco influenciaram a posição dos operadores, avaliaram os consultores.
Em relação ao mercado de milho, os analistas argentinos destacaram que os preços refletem, além do clima e da perspectiva de safra cheia, o acordo comercial entre Estados Unidos e Japão. Para a Granar, a percepção é de que ficou abaixo das expectativas, enquanto negociações do governo americanos com outros países se mantêm em ritmo lento.