
Consórcio ALDC (Louis Dreyfus e Amaggi), o BTG Pactual Commodities e a Cargill saíram vencedoras de certame envolvendo terminal de grãos em Paranaguá O leilão de três terminais portuários de grãos no Porto de Paranaguá (PR), realizado nesta quarta-feira (30), na sede da B3, em São Paulo, teve forte concorrência e encerrou com uma outorga total de R$ 855 milhões. Os vencedores foram o Consórcio ALDC (Louis Dreyfus e Amaggi), o BTG Pactual Commodities e a Cargill.
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Todos os contratos, que terão duração de 35 anos, tiveram forte disputa por lances em viva-voz. O mais acirrado deles foi o terminal chamado PAR15, que ficou com a Cargill, após uma competição que teve 57 lances. A empresa encerrou com uma oferta de R$ 411 milhões de outorga.
O terminal tem um terreno de 43.279 m² e deverá ter movimentação de 4 milhões de toneladas por ano. Com a vitória, o grupo terá que fazer obras de R$ 293 milhões, além de pagar R$ 311 milhões à autoridade portuária de Paranaguá, para a construção do “Píer T”, uma estrutura aquaviária para atracação das embarcações.
O terminal PAR25 ficou com o Consórcio ALDC, composto pelas empresas Louis Dreyfus Company e Amaggi, que terminou com uma oferta de R$ 219 milhões de outorga, após 21 lances de viva-voz.
O projeto prevê R$ 233,5 milhões de investimentos, além de um pagamento de R$ 331 milhões para a autoridade portuária, para a construção do Píer T.
O terminal PAR14 ficou com o BTG Pactual Commodities, que venceu com uma proposta de R$ 225 milhões de outorga. O grupo também teve uma concorrência por viva-voz com 26 lances.
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O projeto inclui investimentos de R$ 529 milhões. Além disso, está previsto um pagamento de aporte de R$ 477 milhões, que será destinado à autoridade portuária de Paranaguá, para a construção do “Píer T”. Trata-se de uma área de 82.436 m² que deverá ter capacidade para movimentar 6,8 milhões de toneladas por ano.
Rio de Janeiro
Nesta quarta, também foi realizado o leilão de um terminal de menor porte no Rio de Janeiro, o RDJ11, que foi arrematado pelo Consórcio Porto do Rio de Janeiro, formado pela Triunfo Logística Ltda. e Sul Real GMBL. O grupo foi o único interessado pelo ativo e ofereceu uma outorga de R$ 2,1 milhões.
Trata-se de um contrato de dez anos, arrendado em regime simplificado. A capacidade operacional estimada é de 10.800 toneladas por ano. Ao todo estão previstos R$ 6,8 milhões de investimentos.
Veja a disputa na B3 em detalhes:
Consórcio ALDC
– O Consórcio ALDC, composto pelas empresas Louis Dreyfus Company e Amaggi, conquistou, em leilão na sede da B3, nesta quarta-feira (30), o arrendamento do terminal de grãos PAR25, no porto de Paranaguá (PR).
– Após uma longa disputa por viva-voz, com um total de 21 lances, a empresa encerrou com uma oferta de R$ 219 milhões de outorga.
– O projeto prevê R$ 233,5 milhões de investimentos, além de um pagamento de R$ 331 milhões para a autoridade portuária, para a construção do Píer T, uma estrutura aquaviária para atracação das embarcações.
– Na disputa por viva-voz, participaram também a ICTSI Américas, que encerrou com uma oferta de R$ 218 milhões, e a Interalli Grãos Terminais propôs outorga de R$ 173 milhões.
– Além deles, também participaram da licitação mais duas empresas, que não se classificaram para a etapa de lances em viva-voz: a Rocha Granéis Sólidos, que fez oferta de R$ 50 milhões de outorga, e o BTG Pactual Commodities Sertrading, que deu lance de R$ 50 mil pelo ativo.
BTG Pactual Commodities
– O BTG Pactual Commodities venceu a licitação do terminal de grãos PAR14, no Porto de Paranaguá (PR), com uma oferta de R$ 225 milhões de outorga pelo contrato, de 35 anos.
– O grupo passou por uma longa disputa por viva-voz com outros dois concorrentes: a ICTSI Américas, que terminou com lance de R$ 222 milhões, e a Infra II Investment, da Perfin, que fez proposta de R$ 144 milhões. Ao todo, foram 26 lances nesta etapa da concorrência.
– Além deles, também apresentaram ofertas a Rocha Granéis Sólidos, com lance de R$ 100 milhões de outorga, e a Potencial Agro, com oferta de R$ 60 milhões, porém, os dois grupos não se classificaram para a etapa de viva-voz.
– O projeto inclui investimentos de R$ 529 milhões. Além disso, está previsto um pagamento de aporte de R$ 477 milhões, que será destinado à autoridade portuária de Paranaguá, para a construção do “Píer T”, uma estrutura aquaviária para a atracação de navios.
– Trata-se de uma área de 82.436 m² que deverá ter capacidade para movimentar 6,8 milhões de toneladas por ano.
Cargill
– A disputa mais acirrada foi o terminal chamado PAR15, que ficou com a Cargill, após uma competição que teve 57 lances. A empresa encerrou com uma oferta de R$ 411 milhões de outorga.
– O terminal tem um terreno de 43.279 m² e deverá ter movimentação de 4 milhões de toneladas por ano.
– Com a vitória, o grupo terá que fazer obras de R$ 293 milhões, além de pagar R$ 311 milhões à autoridade portuária de Paranaguá, para a construção do “Píer T”, uma estrutura aquaviária para atracação das embarcações.
Consórcio Porto do Rio de Janeiro
– O Consórcio Porto do Rio de Janeiro, formado pela Triunfo Logística e Sul Real GMBL, conquistou o terminal RDJ11, no Rio de Janeiro, destinado à movimentação de carga geral e granéis sólidos. O grupo ofereceu uma outorga de R$ 2,1 milhões pelo ativo.
– Trata-se de um contrato de dez anos, arrendado em regime simplificado. A capacidade operacional estimada é de 10.800 toneladas por ano. Ao todo estão previstos R$ 6,8 milhões de investimentos.




