Fortaleza registra criação de 1.898 empregos formais em agosto de 2025

A cidade de Fortaleza teve registro de 1.898 novas vagas de empregos formais no mês de agosto de 2025, conforme dados do Novo Caged. As informações são obtidas a partir de dados do Ministério do Trabalho e Emprego.

Fortaleza, com isso, foi a segunda capital do Nordeste que mais gerou empregos com carteira assinada durante o período – foram 31.832 admissões contra 29.934 demissões, resultando em saldo positivo de 1.898. Ficou atrás apenas de Recife, que contabilizou 1.956 novos postos de trabalho.

O setor da construção civil foi o principal responsável pelo desempenho, com 795 vagas geradas. Na sequência, destacam-se os setores de serviços (615), comércio (248), indústria (238) e agropecuária (2).

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No acumulado de janeiro a agosto deste ano, Fortaleza já criou 18.615 novos empregos com carteira assinada. No período, foram registradas 249.322 admissões, elevando o estoque de vínculos formais ativos na capital para 772.495.

Ceará

A nível estadual, o Ceará registrou a criação de quase 7 mil novos empregos com carteira assinada em agosto, elevando para mais de 148 mil o total de postos de trabalho formais criados desde janeiro de 2023. Os dados foram anunciados pelo governador Elmano de Freitas, nas redes sociais, nesta segunda-feira (29).

Segundo o governador, todos os setores da economia cearense tiveram saldo positivo no mês. O destaque ficou para o setor de serviços, que abriu 2.182 vagas, seguido pela construção civil e pela indústria. “Continuaremos trabalhando para atrair novas empresas, impulsionar a nossa economia e gerar ainda mais oportunidades para o povo cearense”, afirmou o chefe do Executivo estadual.

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Brasil

No âmbito nacional, o Brasil registrou 147.358 novos empregos formais em agosto de 2025, resultado de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos. No acumulado do ano, já foram criados 1.501.930 postos, um crescimento de 3,18% em relação a dezembro de 2024. Desde janeiro de 2023, foram abertas 4.635.909 vagas com carteira assinada, totalizando 48.698.182 empregos formais no país.

Os números foram apresentados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em Brasília. Segundo ele, o Brasil mantém crescimento no emprego formal, embora em ritmo mais moderado, influenciado pelo elevado patamar da taxa básica de juros. O ministro ressaltou a necessidade de reduzir os juros para impulsionar a atividade econômica e ampliar a geração de empregos.

O saldo de empregos formais em agosto superou o registrado em julho (134.251), mas ficou abaixo do mesmo mês de 2024 (239.069). Quatro dos cinco setores da economia apresentaram crescimento: Serviços (+81.002 vagas), Comércio (+32.612), Indústria (+19.098) e Construção (+17.328).

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O emprego formal registrou saldo positivo em 25 estados, com São Paulo liderando a geração de vagas (+45.450), seguido pelo Rio de Janeiro (+16.128) e Pernambuco (+12.692). Destacam-se, em variação percentual, Paraíba (+1,61%), Rio Grande do Norte (+0,98%) e Pernambuco (+0,82%).

Dos postos gerados, 75,1% são considerados típicos e 24,9% não típicos, incluindo trabalhadores com jornada de até 30 horas semanais (+40.544, principalmente na área de educação) e aprendizes (+20.252).

No acumulado do ano, o setor de Serviços lidera o crescimento (+773.385 postos), seguido por Indústria (+273.231), Construção (+194.545), Comércio (+153.483) e Agropecuária (+107.297). São Paulo concentra o maior saldo (+436.729), seguido por Minas Gerais (+152.968) e Paraná (+108.778).

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