Fim da escala 6x1: Lula defende medida para trabalhador ter mais tempo de folga

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (24), em pronunciamento veiculado em rede nacional de rádio e televisão, que a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salário deve se tornar realidade no Brasil. Segundo o chefe do Executivo, a mudança atende a uma demanda social antiga e precisa ser encarada como prioridade pelos representantes eleitos.

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“O fim da escala 6×1, sem redução de salário, é uma demanda do povo que cabe a nós, representantes do povo, escutar e transformar em realidade”, declarou Lula. A proposta prevê o encerramento do modelo em que o trabalhador atua seis dias por semana e descansa apenas um, prática ainda comum em diversos setores da economia.

Durante o pronunciamento, o presidente também defendeu a atuação da Polícia Federal e afirmou que o combate ao crime organizado avançou para “o andar de cima”. Segundo ele, “dinheiro ou influência” não irão impedir o andamento das investigações, reforçando o compromisso do governo com o enfrentamento às facções criminosas.

Ao abordar o tema da jornada de trabalho, Lula destacou o que chamou de “direito ao tempo”, afirmando que é injusto impor ao trabalhador uma rotina de seis dias consecutivos de esforço físico e mental. “Não é justo que uma pessoa seja obrigada a trabalhar duro durante seis dias e tenha apenas um dia para descansar o corpo e a cabeça, passear com a família e acompanhar o crescimento dos filhos”, afirmou.

De acordo com informações do Estadão/Broadcast, o governo avalia que a redução da escala de trabalho tem forte apelo junto à base eleitoral e pretende atuar para que o tema seja debatido e votado no Congresso Nacional em 2025. A proposta deve ganhar ainda mais destaque no segundo semestre, integrando a estratégia política para as eleições de 2026.

A intenção do Planalto é propor oficialmente o fim da escala 6×1, adotando o modelo 5×2, com cinco dias de trabalho e dois de descanso semanal. Além disso, o governo pretende defender a redução da jornada semanal de 44 para 40 horas, alterando o limite atualmente previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

 

 

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