
As exportações brasileiras de feijão seguem apresentando desempenho recorde, tanto no volume mensal quanto no acumulado de 12 meses. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil embarcou 91,1 mil toneladas de feijões em outubro, a maior quantidade mensal registrada desde o início da série histórica, em 1997. Em 2025, já foram exportadas 452,9 mil toneladas e, no acumulado de 12 meses, o volume soma 537,17 mil toneladas – ambos recordes históricos.
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No mercado interno, levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que prevaleceram variações positivas nos preços do feijão-carioca na última semana. Na sexta-feira (7/11), no leste de Goiás, a cotação do feijão-carioca de melhor qualidade estava em R$ 223,59 a saca de 60 quilos, uma alta diária de 0,23%
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Já no caso do feijão-preto, as cotações oscilaram entre estabilidade e leve queda. Na sexta-feira, no sul do Paraná, o preço médio estava em R$ 132,69 a saca, um recuo diário de 0,54%.
No campo, a semeadura da primeira safra 2025/26 brasileira avançou para 34,2% da área estimada até o dia 1º de novembro, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O Paraná lidera as atividades, com 85% da área cultivada, seguido por Santa Catarina (68,3%), Rio Grande do Sul (50%), Bahia (30%), Minas Gerais (25%) e Goiás (3%). Em Minas Gerais e Goiás, as chuvas recentes favoreceram o avanço das operações, à medida que melhoraram as condições de umidade do solo.




