
O adido agrícola dos Estados Unidos na China, Eric Mullis, afirmou que importadores chineses não estão conseguindo solicitar a isenção de tarifas retaliatórias para comprar commodities americanas para o período de 1 de agosto a 14 de setembro.
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Em relatório divulgado pelo Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS, na sigla em inglês) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) nesta quarta-feira, Mullis relatou que “não está claro se a suspensão da exclusão das tarifas cobre todos os produtos elegíveis dos Estados Unidos”.
Segundo ele, no momento em que os importadores da China tentam pleitear a isenção no site do Ministério de Finanças do país, aparece um pop-up afirmando que “nenhum pleito novo será aceito para essa linha de tarifas de 1 de agosto de 2025, e os pleitos aprovados serão válidos até 14 de setembro de 2025”.
O adido americano disse que “fontes da indústria [chinesa] confirmaram que a maior parte dos produtos agrícolas dos EUA, incluindo grãos, oleaginosas, carne, leguminosas, nozes, álcool, couro e frutas são afetados”.
O governo chinês não fez nenhum anúncio a esse respeito. A notícia vem em meio a declarações de oficiais americanos indicando que podem avançar nas negociações com a China nas próximas semanas.
Desde 2020, a China concede uma isenção às tarifas retaliatórias aplicadas contra os EUA pelo fato de Washington enquadrar o país nas sanções previstas na Seção 301. A isenção cobre 150 produtos agrícolas americanos.