
O Esquadrão de Bombas da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foi visto atuando nas imediações do Fórum Clóvis Bevilaqua, em Fortaleza, onde foi deixado um material suspeito. Os agentes analisam na manhã desta terça-feira (16) uma bolsa, colocada no local, sob a suspeita de que pudesse ser uma bomba.
A ocorrência segue em andamento. O GCMAIS entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS), sobre o caso, e incluirá a resposta no texto, quando houver retorno.
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Informações preliminares indicam que o material teria sido deixado no local por um torcedor, em um confronto com uma torcida rival, nos últimos dias, e que não há risco. Isso, no entanto, ainda deve ser devidamente averiguado pelas forças de segurança.
Alarme falso
Em algumas ocasiões, o Esquadrão de Bombas descobre que uma suspeita de bomba na verdade era um alarme falso. No último mês, um chamado de emergência mobilizou os agentes para a Rua Pinho Pessoa, bairro Joaquim Távora, em Fortaleza. Na ocasião, um morador encontrou um objeto dentro da caixa de registro de água de sua residência e suspeitou que poderia se tratar de um artefato explosivo.
Ao chegar ao local, a equipe isolou a área e realizou a detonação controlada do item. Após a ação, os policiais constataram que se tratava de uma caixa metálica contendo dispositivos eletrônicos, sem risco à população. O equipamento foi identificado como um datalogger, utilizado pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) para medir a pressão e vazão da rede de abastecimento.
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O que fazer em caso de suspeita de bomba
Em caso de suspeita de bomba em um local público, a recomendação principal é manter a calma e agir com cautela. A primeira atitude deve ser ligar imediatamente para o número de emergência 190 e informar detalhadamente a situação, sem jamais tentar remover ou abrir o objeto suspeito. Especialistas alertam para a importância de afastar-se do local e orientar as pessoas ao redor a fazerem o mesmo, evitando possíveis riscos.
A Polícia Militar, por meio do Esquadrão Antibombas, é acionada para realizar a evacuação controlada do local, seguindo protocolos técnicos e internacionais para garantir a segurança da população. A evacuação pode ser total ou parcial, conforme a avaliação da equipe especializada. Após o isolamento, técnicos analisam o objeto para confirmar se há real risco e adotam medidas para neutralizar a ameaça.
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Em caso de explosão, as autoridades reforçam a orientação para que ninguém se aproxime do local, pois pode haver risco de novas explosões. Devem ser acionados também o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil para atendimento emergencial e investigação. Vale destacar que, conforme o Código Penal, a ameaça ou a ação envolvendo artefatos explosivos estão sujeitas a penas que podem chegar a 30 anos de reclusão.
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