O governador do Ceará, Elmano de Freitas, participou nesta quarta-feira (6) da cerimônia de homologação de três novas terras indígenas no estado, em ato realizado em Brasília com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As áreas reconhecidas oficialmente pertencem aos povos Jenipapo-Kanindé (Aquiraz), Tremembé de Queimadas (Acaraú) e Pitaguary (Maracanaú e Pacatuba). A solenidade contou ainda com a presença da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara; do ministro da Educação, Camilo Santana; e de outras autoridades estaduais e federais.
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Durante o evento, que ocorreu dentro da programação da 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, Elmano destacou a importância do momento para a história do estado. “Hoje é um dia histórico para os povos indígenas do Ceará. É um passo importante para garantir direitos, preservar a cultura do nosso povo e valorizar a ancestralidade. É o reconhecimento da luta, da resistência e da força dos nossos povos originários”, afirmou o governador. Com as novas homologações, o estado passa a contar com cinco territórios indígenas oficialmente reconhecidos.
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A secretária dos Povos Indígenas do Ceará, Juliana Alves, celebrou o avanço e agradeceu o apoio do Governo Federal e Estadual. “É um processo que estamos construindo desde 2023, e hoje reafirmamos nosso compromisso com os territórios indígenas em todo o Ceará”, disse. A ministra Sônia Guajajara também comemorou os resultados, ressaltando que os dois primeiros anos da atual gestão superaram uma década de avanços em demarcações. “Em dois anos, conseguimos ter 11 territórios demarcados. Agora, já são 13 homologados”, destacou.
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O Instituto do Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idace) foi responsável pelo trabalho técnico das demarcações, com ações como georreferenciamento e implantação de marcos físicos. O superintendente João Alfredo lembrou que, até então, o Ceará contava com apenas duas terras indígenas homologadas e que a nova conquista é fruto de uma articulação conjunta entre Funai, Idace e a Secretaria dos Povos Indígenas. “Algumas dessas demandas têm mais de 40 anos. Isso abre uma nova perspectiva para futuras homologações, como a da terra Tapeba, em Caucaia”, concluiu.
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