
Dados de moagem nos EUA e Europa, associados à menor produção mundial, deram fôlego às cotações nesta sexta-feira (25/4) Ainda sustentados pelo declínio da produção no oeste da África, os contratos futuros do cacau registraram alta de 2,86% na bolsa de Nova York nesta sexta-feira, cotados a US$ 9.392 a tonelada com entrega para julho.
O mercado reage ao dados positivos de demanda na América do Norte e Europa divulgados pela indústria ficou acima. A moagem nos dois continentes caiu 2,5% e 3,7% respectivamente diante de um expectativa do mercado de queda de 5%. Na América do Norte, foram 110,3 milhões de toneladas e, na Europa, 353,5 milhões de toneladas.
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Na África, os dados de exportações da Costa do Marfim adicionaram força à alta. Dados do governo divulgados na terça-feira indicaram embarques de 1,48 milhão de toneladas de cacau entre outubro do ano passado e abril deste ano, aumento de 11,3% em relação ao ano anterior, mas num ritmo abaixo do observado em dezembro.
No Brasil, o tempo seco deu fôlego aos contratos futuros do açúcar demerara. Os papéis com entrega para julho registraram alta de 1,85%, cotados a 18,18 centavos de dólar libra-peso. O mercado também acompanha as notícias de menor oferta na Índia, segundo maior produtor mundial.
De acordo com a Associação das Indústrias de Açúcar e Bioenergia local (ISMA, na sigla em inglês) o país registrou uma produção de 25,5 milhões de toneladas entre outubro do ano passado e abril deste ano, queda de 18% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
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O café arábica, por sua vez, registrou alta de 0,26%, cotado a US$ 3,9984 a libra-peso com entrega para julho em meio a previsões de queda na oferta mundial em 2024/25 e diante das condições de tempo seco no Brasil.
Por fim, o suco de laranja concentrado e congelado registrou queda de 0,85%, cotado a US$ 2,5215 a libra-peso com entrega para julho, enquanto o algodão de mesmo vencimento encerrou o pregão cotado a 68,8 centavos de dólar a libra-peso, queda de 0,53%.