
Animal foi encontrado no município de Diadema (SP) e não existem estabelecimentos comerciais no raio de 10 quilômetros de distância do foco O Estado de São Paulo registrou seu primeiro caso positivo de influenza aviária de alta patogenicidade, conhecida como gripe aviária, neste ano em uma ave silvestre no município de Diadema (SP), informou o governo estadual neste sábado (14/6).
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O foco foi confirmado na véspera pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-SP) em uma ave da espécie marreca-caneleira (Dendrocygna bicolor).
“Trata-se de um caso isolado, em ave silvestre migratória, sem qualquer relação com granjas comerciais ou produção de alimentos”, ressaltou a nota do governo.
A ave foi encontrada sem reação à presença humana e tinha sinais clínicos como dificuldade de voar, letargia e com alterações respiratórias e neurológicas. Em seguida, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento fez o isolamento do animal, para a colheita de amostras.
A Defesa Agropecuária do Estado ressaltou que não existem estabelecimentos avícolas comerciais no raio de 10 quilômetros da ocorrência do foco.
Ainda assim, serão realizadas ações de vigilância epidemiológica na área procurando identificar a possível mortalidade em aves e ou existência de sintomas compatíveis à gripe aviária, visando também a instrução em relação a doença aos moradores locais. Pessoas envolvidas na notificação do caso também estão sendo monitoradas.
Recomendações
“A Defesa Agropecuária reforça que o consumo de aves e ovos não transmite a doença e pede para que a população siga as orientações do Serviço Veterinário Oficial (SVO) e não toque em aves que possam apresentar os sinais clínicos”, alertou.
A infecção humana ocorre principalmente por contato direto com aves infectadas, portanto aves doentes ou mortas não devem ser manipuladas sem a utilização de equipamento de proteção individual e a Defesa Agropecuária deve ser acionada imediatamente caso ocorra alguma suspeita da doença ou identificação de aves mortas.
O Estado de São Paulo não registrou, até o momento, nenhum caso da doença em humanos.