A Universidade Federal do Ceará (UFC) assinou nesta semana contrato com as empresas Biotec Solução Ambiental Indústria e Biotec Controle Ambiental para dar início à produção e à comercialização de pele de tilápia, que será utilizada na fabricação de um kit de curativo biológico.
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O prazo máximo para início da comercialização do curativo feito com pele de tilápia é de cinco anos para humanos e de três anos para animais. A vigência total do contrato com a universidade e as empresas é de 14 anos.
Para acessar a tecnologia, as empresas da Biotec deverão desembolsar inicialmente R$ 850 mil. Já ao longo da vigência do contrato, as empresas devem pagar, no percentual de royalties, 3,7% da receita líquida derivada da exploração comercial da tecnologia, distribuídos entre os licenciantes.
Pelo contrato firmado, as empresas da Biotec irão atuar em todo o processo de desenvolvimento, produção, industrialização e exploração comercial do produto derivado da tecnologia: um curativo biológico, oclusivo e temporário no tratamento de queimaduras e feridas em humanos e animais.
Iniciada em 2015, a pesquisa sobre o uso da pele de tilápia na medicina regenerativa foi desenvolvida pelos médicos pesquisadores Edmar Maciel Lima Júnior e Marcelo José Borges de Miranda em parceria com a UFC, envolvendo equipes e instalações do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da universidade.
Registro de patente
A universidade e os pesquisadores concluíram em dezembro do ano passado o registro da patente do biomaterial à base de pele de tilápia liofilizada. Em janeiro deste ano foi lançado o edital para escolher a empresa que atuaria na produção e venda da tecnologia.
Em entrevista recente à Globo Rural, o pesquisador Carlos Paier disse que a pele de tilápia vem sendo utilizada em pesquisas clínicas em várias áreas da saúde, como queimaduras, feridas, úlceras varicosas, sindactilia (dedos das mãos juntos), agenesia vaginal (mulheres que nascem sem vagina), reconstrução do canal vaginal, redesignação sexual, feridas em animais de pequeno e grande porte e na odontologia.
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Iniciada em 2015, a pesquisa sobre o uso da pele de tilápia na medicina regenerativa foi desenvolvida pelos médicos pesquisadores Edmar Maciel Lima Júnior e Marcelo José Borges de Miranda em parceria com a UFC, envolvendo equipes e instalações do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da universidade.
Registro de patente
A universidade e os pesquisadores concluíram em dezembro do ano passado o registro da patente do biomaterial à base de pele de tilápia liofilizada. Em janeiro deste ano foi lançado o edital para escolher a empresa que atuaria na produção e venda da tecnologia.
Em entrevista recente à Globo Rural, o pesquisador Carlos Paier disse que a pele de tilápia vem sendo utilizada em pesquisas clínicas em várias áreas da saúde, como queimaduras, feridas, úlceras varicosas, sindactilia (dedos das mãos juntos), agenesia vaginal (mulheres que nascem sem vagina), reconstrução do canal vaginal, redesignação sexual, feridas em animais de pequeno e grande porte e na odontologia.





