Os principais contratos futuros de grãos iniciaram o pregão desta sexta-feira (25/7) com desvalorização na bolsa de Chicago. O trigo apresenta a maior queda entre os três grãos, recuando 0,78% nos contratos para setembro, cotados a US$ 5,3725 por bushel.
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A retração é influenciada pela entrada da nova safra do Hemisfério Norte no circuito comercial. Na União Europeia, a colheita avança rapidamente. A França já colheu 86% de sua produção, segundo dados do FranceAgriMer, ritmo superior ao dos anos anteriores. O relatório de exportações dos Estados Unidos, divulgado ontem pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), ajuda a conter perdas maiores.
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A soja registra queda de 0,5% nos contratos com vencimento em agosto, cotados a US$ 9,9925 por bushel. A desvalorização é influenciada pela ausência de demanda chinesa pela oleaginosa norte-americana da nova safra, pela continuidade do embarque fluido do grão brasileiro e pelas previsões de boas chuvas no Meio-Oeste dos EUA, favorecendo o desenvolvimento das lavouras.
O milho para entrega em setembro opera em baixa de 0,44%, a US$ 4,0000 por bushel. A consultoria Granar aponta que o recuo é consequência da frustração com os termos de um acordo comercial com o Japão, considerados aquém das expectativas do mercado.
Além disso, a safra norte-americana, estimada como potencialmente recorde, encontra poucos avanços em negociações com outros compradores. A entrada da safrinha brasileira no mercado também adiciona pressão. Assim como o trigo, o relatório do USDA ajuda a conter perdas maiores.
