A soja iniciou a terça-feira (11/11) em queda na bolsa de Chicago, após encerrar o último pregão com alta de 1,16% nos contratos para janeiro. O movimento de baixa ocorre em meio à realização de lucros por parte dos investidores, segundo a consultoria Granar. Os papeis para janeiro caem 0,69%, a US$ 11,2225 por bushel.
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Na véspera, os preços haviam subido diante das expectativas de fim do shutdown do governo dos Estados Unidos e da suspensão da proibição chinesa às exportações de terras-raras para o país.
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A Granar observa ainda que a ausência de novos anúncios de compras de soja norte-americana pela China pode exercer pressão adicional sobre o mercado, afastando o ritmo atual da meta de 12 milhões de toneladas até o fim do ano.
Milho
Os contratos futuros de milho também operam em leve baixa. Os papéis para dezembro recuam 0,06%, cotados a US$ 4,2950 por bushel. A queda é atribuída às condições climáticas favoráveis nos Estados Unidos, que permitem o avanço da fase final da colheita. Estimativas privadas indicam que cerca de 92% da área cultivada já foi colhida.
Após as recentes altas, produtores têm aumentado as vendas no mercado físico, contribuindo para o movimento de correção.
Trigo
O trigo segue a mesma tônica e registra queda de 0,61%, a US$ 5,3250 por bushel. O recuo ocorre após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgar um volume semanal menor de inspeções de embarques.
A ampla oferta global também pressiona as cotações, com destaque para a safra abundante nos principais exportadores do Hemisfério Sul, como Austrália e Argentina, atualmente em fase de colheita, segundo a Granar.
A consultoria russa SovEcon informou ainda que os preços médios do trigo na Rússia atingiram nova mínima em 2025, o menor nível desde agosto de 2024, refletindo o aumento da oferta da nova safra.