
Investidores seguem cautelosos em relação à guerra comercial de Trump As idas e vindas do presidente americano Donald Trump em relação às tarifas de vários países têm deixado o mercado financeiro cauteloso e sem saber como agir. Nesse contexto, todos os contratos agrícolas oscilam pouco em Nova York. Também está embutido nesse comportamento o fato de a semana ser curta em função do feriado de Páscoa.
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A maior variação da manhã ocorre nos contratos de cacau, que caem agora 1,34%, a US$ 7.820 a tonelada. Segundo analistas ouvidos pela Globo Rural, o mercado espera dados de moagens do primeiro trimestre de 2025 e também o dia da liquidação física do contrato de maio, marcada para o próximo dia 24.
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Ainda em Nova York, o papel café arábica de vencimento em julho recua 0,45%, a US$ 3,6550 a libra-peso. Renata Eller, da Eller Trading de Café, destaca que os preços na bolsa voltaram a olhar para fatores como a nova safra brasileira, onde se espera redução da oferta.
“Os relatos são de que não teremos uma safra exorbitante de café. Em regiões como o Cerrado, as condições são mistas, enquanto para a Zona da Mata a situação é bem mais complicada em termos de produção. Isso acaba restringindo as negociações devido à pouca mercadoria disponível”.
Enquanto isso, o algodão para julho recua 0,28%, a 64,90 centavos de dólar.
E os papéis de açúcar demerara de mesmo vencimento sobem timidamente, 0,25%, a 17,64 centavos de dólar a libra-peso.
Em boletim, Jack Scoville, do Price Futures Group, disse que as cotações do adoçante cederam na última sessão diante de chuvas favoráveis para o Centro-Sul do Brasil. Além disso, pontua o analista, os estoques da Índia são confortáveis e devem ajudar a amenizar o impacto na produção observado na safra 2024/25.