
O restabelecimento das exportações de carne de frango do Brasil para a China deve levar o país a um recorde nos embarques totais este ano, revertendo a previsão inicial de queda no volume exportado divulgado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
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“Com o retorno das compras chinesas, devemos encerrar 2025 com resultados positivos, ampliando o volume exportado e consolidando o Brasil como o maior protagonista da agroexportação mundial”, destacou em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Em agosto, a previsão da ABPA era de que o Brasil registrasse queda de até 2% nas exportações de carne de frango, com embarque de até 5,2 milhões de toneladas comparadas a 5,295 milhões em 2024. Apesar de não ter uma nova estimativa, a Associação passa agora a trabalhar com a perspectiva de crescimento – o que representará um recorde, caso ocorra.
“Um país que enfrentou, com responsabilidade e transparência, o primeiro e único caso isolado de Influenza Aviária de sua história e, mesmo assim, alcançará recordes de produção e exportação no ano do maior desafio sanitário já vivido pelo setor”, comemorou Santin.
O bloqueio chinês à carne de frango brasileira foi imposto em 15 de maio após a confirmação de um foco de gripe aviária em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Mesmo depois de o Brasil se declarar livre da doença no início de junho, as restrições chinesas permaneceram em vigor.
O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo, com vendas para 151 países, e a China é o principal destino das exportações brasileiras. Em 2024, o país asiático importou 353,4 mil toneladas do produto, o que representou uma receita de US$ 786,9 milhões. De janeiro a maio, antes da confirmação do foco da doença, as exportações para o mercado chinês já somavam 228 mil toneladas, com faturamento de US$ 547 milhões.






