As condições climáticas no Brasil deram fôlego às cotações do café arábica na bolsa de Nova York nesta segunda-feira (8/9). Os contratos futuros mais negociados, com vencimento em dezembro, encerraram o dia cotados a US$ 3,8485 a libra-peso, valorização de 3%.
Com a safra 2025/26 em fase de floração, o Brasil tem reduzido suas estimativas para a produção nesta temporada. Na última semana, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou uma produção nacional de 35,2 milhões de sacas de café arábica comparado a 37 milhões de sacas no levantamento anterior.
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O açúcar também registrou alta, acompanhando uma movimentação técnica de fundos e investidores diante da queda do dólar ante uma cesta de moedas e após a commodity registrar sucessivas perdas em Nova York. Os papéis mais negociados, com vencimento em outubro, encerraram o dia cotados a 16,26 centavos de dólar a libra-peso, avanço de 0,62%.
Já o cacau registrou queda na bolsa de Nova York, pressionado pelos sinais de melhor oferta em países fora da África, onde uma crise produtiva vinha dando suporte aos preços. A região é a maior produtora mundial de cacau e, segundo relatos, a contagem mais recente de frutos do continente está 7% acima da média de cinco anos e “substancialmente maior” do que a safra do ano passado.
Por fim, os contratos futuros do algodão subiram 0,27%, com a pluma com entrega para dezembro cotada a 68,14 centavos de dólar libra-peso, enquanto o suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) subiu 3,23%, cotado a US$ 2,3940 a libra-peso.