O quarto julgamento da Chacina do Curió chegou ao terceiro dia nesta quarta-feira (27), com a retomada da sessão às 9h, no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. O massacre, registrado em 2015, deixou 11 mortos na região da Grande Messejana.
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Nesta fase, sete policiais militares estão sendo julgados pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Júri da Capital. Eles integram o grupo apontado pelo Ministério Público do Ceará como o “Núcleo da Omissão”, formado por agentes que estavam de serviço no momento dos crimes, tinham o dever legal de intervir, mas não atuaram para impedir as execuções.
Dos 30 réus pronunciados, 20 já passaram por julgamento: seis foram condenados e 14 absolvidos. Outros três ainda serão submetidos a júri popular em 22 de setembro.
A chacina aconteceu entre a noite de 11 e a madrugada de 12 de novembro de 2015, na comunidade do Curió, periferia da capital cearense. A maioria das vítimas tinha entre 16 e 18 anos e não possuía antecedentes criminais.
Os sete policiais militares réus no quarto julgamento da Chacina do Curió respondem por uma série de crimes graves. Entre as acusações estão 11 homicídios consumados, todos duplamente qualificados por motivo torpe e mediante recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa das vítimas; três homicídios tentados, também duplamente qualificados; além de três crimes de tortura física e um de tortura psicológica.
No início das investigações, 45 PMs foram denunciados por participação no caso. A Justiça aceitou a denúncia contra 44 deles. Com o avanço do processo, 10 foram impronunciados – ou seja, não levados a júri por falta de provas. Entre os 34 restantes, um policial morreu e três tiveram os autos remetidos à Vara Militar, reduzindo o número de réus para 30.
Os julgamentos tiveram início em junho de 2023. Pela complexidade do processo, que reúne mais de 13 mil páginas, a Justiça decidiu dividi-lo em três partes para acelerar a análise das acusações.
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4ª Sessão de Julgamento da Chacina do Curió em tempo real – 3º dia
13h25: A sessão de julgamento está suspensa para o almoço.
13h15: Após mais de três horas, é encerrado o depoimento da terceira testemunha de defesa.
13h10: Além dos advogados dos réus, da acusação e do Colegiado de Juízes, os jurados fazem perguntas à terceira testemunha de defesa.
13h00: Encerradas as perguntas da acusação, a terceira testemunha de defesa responde aos questionamentos do Colegiado de Juízes.
12h50: Neste momento, a Defensoria Pública, que atua como assistente de acusação, começa a fazer questionamentos à terceira testemunha de defesa.
12h45: A terceira testemunha de defesa segue em depoimento e responde perguntas do presidente do Colegiado de Juízes.
12h25: O depoimento da terceira testemunha de defesa já dura duas horas e meia.
11h55: A terceira testemunha começa a responder perguntas formuladas pelo Ministério Público, após encerrados os questionamentos dos advogados de defesa.
11h25: Já dura uma hora e meia o depoimento da terceira testemunha de defesa, que segue respondendo perguntas dos advogados.
10h30: A terceira testemunha segue respondendo questionamentos dos advogados de defesa.
9h55: A sessão foi iniciada com o depoimento da terceira testemunha de defesa. A pedido dos advogados de defesa, os réus seguem acompanhando em sala reservada.
9h50: Acaba de ser iniciado o terceiro dia de julgamento da 4ª sessão do júri do caso Curió.
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